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Dr. Felix Bartzsch

Ginecologista/Obstetra

Dr.ª Carmen Klink

Ginecologista/Obstetra

Porque não falar sobre incontinência urinária?

HPA Magazine 7


Infelizmente hoje em dia a Incontinência Urinária feminina e o Prolapso Genital ainda são grandes temas tabus, embora muitas mulheres sofram destas disfunções. Falando abertamente sobre os sintomas, muitas vezes já é possível diagnosticar o problema e aconselhar um tratamento adequado e individualizado. A Uroginecologia, que é uma Subespecialização da Ginecologia e Obstetrícia, trata destas queixas desde o diagnóstico até a terapia. 


ALGUNS NÚMEROS
> Mais de 60 milhões de pessoas em todo mundo sofrem de Incontinência Urinária;
> A Incontinência Urinária afeta 20% da população com mais de 40 anos, o que significa que 1 em cada 5 pessoas acima dos 40 anos sofre de Incontinência Urinária;
> Atualmente 33% das mulheres com mais de 40 anos tem sintomas de Incontinência Urinária;
> Estima-se que apenas 10% das doentes recorrem a um médico.

CAUSAS
Temos que distinguir de forma precisa a incontinência do “descaimento” genital, que muitas vezes estão intimamente associados, mas que são tratadas de formas bem distintas. Isso deve-se ao fato dos fatores de risco, sendo eles temporários ou permanentes, serem semelhantes. São eles entre outros:
• Idade;
• Obesidade
• Paridade, especialmente com traumatismo obstétrico;
• Pós-menopausa e estado hormonal;
• Tabagismo.

SINTOMAS
Há também uma clara diferenciação das queixas: o sintoma principal da Incontinência Urinária é a perda involuntária de urina, enquanto as mulheres com um prolapso genital sofrem de uma sensação de "peso" ou "bolinha" na vagina – especialmente à noite ou após esforço físico. 
Outros sintomas podem ser problemas com a sexualidade, infeções urinárias recorrentes, frequente necessidade de urinar e dificuldade de evacuar. 

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico na maioria das vezes não é complicado, bem pelo contrário, é simples, rápido e indolor, quando feito corretamente por um médico com experiência na área da Uroginecologia. A consulta inclui uma anamnese detalhada das queixas, dos mecanismos e circunstâncias que promovem a incontinência e do historial clínico, das cirurgias realizadas até então, doenças gerais, medicação habitual e hábitos do dia-a-dia, assim como um exame ginecológico com ecografia transvaginal e perineal. Num segundo momento, se for necessário, realiza-se um estudo urodinâmico, que oferecerá um diagnóstico mais específico. 
Tais procedimentos são importantes e decisivos para o tratamento adequado, individualizado e bem-sucedido.

INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Há várias formas de perda involuntária de urina. As principais são a Incontinência de Esforço e a Incontinência de Urgência, também chamada de bexiga hiperativa. 
No caso da Incontinência de Esforço existem quatro graus de gravidade, dependendo do grau de esforço/stress: 
Grau I é a perda de urina em atividades como por exemplo rir, tossir, correr e pular, enquanto o Grau II significa a perda urinária em esforços físicos leves, como ao levantar-se, ao caminhar ou subir escadas. No Grau III a perda de urina já acontece de pé sem esforço físico e no Grau IV a perda de urina acontece na posição deitada. Nesta forma o pavimento pélvico e a uretra são o problema principal. 
Por seu lado, a Incontinência de Urgência não tem classificação de gravidade. O problema aqui é uma súbita contração involuntária da bexiga acompanhada de uma súbita e intensa vontade de ir à casa de banho. Resumindo, temos sintomas distintos que devem ser reconhecidos e bem diferenciados. Todavia, estes sintomas também podem surgir simultaneamente em diferentes ocorrências, falamos então da Incontinência Mista. Além destes tipos, há formas mais raras como por exemplo a Incontinência Funcional, por extravasamento ou noturna.

PROLAPSO GENITAL
O “descaimento” pode ser da bexiga (Cistocele), do útero, da cúpula vaginal (se o útero já foi retirado), ou do reto (Rectocele). Diferenciamos quatro graus de gravidade:
Grau I: descaimento até à metade interna da vagina;
Grau II: descaimento até ao introito (extremidade inferior da vagina);
Grau III: descaimento para fora do introito (denominado prolapso parcial);
Grau IV: descaimento total (ou prolapso total).
Geralmente o descaimento não afeta somente um órgão, razão pela qual é de grande importância fazer uma avaliação precisa através de um exame ginecológico.

TRATAMENTO
O tratamento individualizado baseia-se sempre nas queixas, na situação pessoal e social assim como no diagnóstico detalhado do paciente. Atualmente existem várias armas terapêuticas capazes de curar ou controlar a maior parte das situações. A Incontinência Urinária e o Prolapso Genital têm tratamento, sobretudo quando são abordados numa fase inicial.
O tratamento deve ser sempre interdisciplinar, personalizado e discutido em detalhe com a paciente. Baseia-se num esquema gradativo, ou seja, uma cirurgia não é sempre a primeira e a melhor solução. Em muitos casos faz mais sentido fortalecer o pavimento pélvico e diminuir a carga sobre ele – por exemplo com emagrecimento ou uma adaptação nutricional. 
Num segundo passo, o uso de aparelhos especializados (Cones de várias formas e pesos, Biofeedback, Eletroestimulação) pode trazer uma melhoria dos sintomas. Além disso, em certos casos um tratamento medicamentoso pode ser indicado. Se estas medidas não produzirem resultados positivos, então a cirurgia estará indicada. 
Para oferecer todos estes procedimentos e satisfazer as necessidades das pacientes, disponibilizamos uma equipa de Uroginecologia no Hospital Particular de Alvor, formada por especialistas de diversas áreas, que se reúnem regularmente para discutir e acompanhar os tratamentos, composta por:
> Uroginecologistas;
> Fisioterapeutas;
> Nutricionistas;
> Neuropsicólogos.

O Dr. Felix Bartzsch e a Dr.ª Carmen Klink possuem vasta experiência em disfunções uroginecológicas, tanto no diagnóstico quanto em técnicas cirúrgicas, adquirida na Alemanha em vários centros de Incontinência Urinária e Prolapso Genital.
 

 

ALGUMAS DEFINIÇÕES E EXPLICAÇÕES

Incontinência Urinária: qualquer perda involuntária de urina 

Tipos de Incontinência Urinária:
> Incontinência de Esforço (por exemplo ao tossir/rir/atividade física);
> Incontinência de Urgência ou Bexiga Hiperativa;
> Incontinência Urinária Mista.

Prolapso Genital: 
“Descaimento” dos órgãos pélvicos pela vagina
> Cistocele prolapso da bexiga;
> Prolapso do útero ou da cúpula vaginal em estado pós-histerectomia;
> Rectocele: prolapso do reto e/ou das demais partes do intestino.